Sexta-feira Santa. O dia em que o Amor foi até o fim. O dia em que o céu escureceu e a terra tremeu diante da cruz erguida no Calvário. Neste dia, silenciamos. Contemplamos. Adoramos. Porque não há dor maior, nem amor mais profundo do que o de um Deus que se fez homem para morrer por nós.
Na cruz, Jesus abraça toda a dor da humanidade. Cada espinho em sua cabeça, cada golpe em seu corpo, cada cravo que transpassa Suas mãos e pés, tudo foi aceito por amor. Não foi por obrigação, foi escolha. O Filho eterno entregou-se livremente para nos dar vida.
A Sexta-feira Santa nos convida a parar diante da cruz, a olhar nos olhos do Crucificado e escutar suas últimas palavras: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”; “Tenho sede”; “Tudo está consumado”. São palavras de misericórdia, de entrega, de missão cumprida.
É o dia do silêncio profundo, em que não celebramos a Eucaristia, mas adoramos o Cristo que se fez oferta viva. É o dia em que reconhecemos que fomos resgatados não com ouro ou prata, mas com o sangue precioso do Cordeiro sem mancha.
Nesta meditação, somos chamados a unir nossas cruzes à cruz de Cristo. A ver, nas nossas dores, o reflexo do seu amor. E, sobretudo, a deixar que o sacrifício do Senhor transforme nossa vida.
Jesus, Crucificado e Redentor, ensina-nos a amar como Tu amaste. Que diante da cruz, sejamos humildes, sejamos gratos, sejamos teus. Que aprendamos que o amor verdadeiro é capaz de tudo suportar.
E que, ao beijar tua cruz, estejamos dizendo com o coração inteiro: “Obrigado, Senhor. Por mim, Tu te entregaste. Por Ti, quero viver.”
Amém.
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