Categoria: Os Papas

  • Quem Foi o Papa Leão XIII

    Quem Foi o Papa Leão XIII

    O Papa Leão XIII, nascido Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi Pecci em 2 de março de 1810, em Carpineto Romano, Itália, foi uma figura marcante na história da Igreja Católica. Seu pontificado, de 20 de fevereiro de 1878 até sua morte em 20 de julho de 1903, é amplamente reconhecido por suas contribuições significativas à doutrina social da Igreja e por seus esforços em reconciliar a fé com o mundo moderno.(Livraria do Grimaldo, Wikipédia, a enciclopédia livre)

    Formação e Ascensão Eclesiástica

    Pecci foi ordenado sacerdote em 1837 e, posteriormente, nomeado Núncio Apostólico na Bélgica em 1843. Em 1846, tornou-se bispo de Perúgia, onde serviu por mais de três décadas, sendo elevado a cardeal em 1853. Durante seu episcopado, destacou-se por sua dedicação à educação e à caridade, promovendo reformas e fundando instituições de apoio aos necessitados. (Wikipédia, a enciclopédia livre)

    Pontificado e Ensinamentos

    Eleito Papa em 1878, Leão XIII enfrentou desafios significativos, incluindo a relação tensa entre a Igreja e os Estados modernos. Buscando um equilíbrio, ele promoveu o diálogo entre fé e razão, incentivando o estudo da filosofia tomista através da encíclica Aeterni Patris. Sua encíclica mais notável, Rerum Novarum (1891), abordou as questões sociais da época, defendendo os direitos dos trabalhadores e estabelecendo as bases da doutrina social da Igreja. (Wikipédia, a enciclopédia livre)

    Legado e Reconhecimento

    Leão XIII foi o primeiro Papa a ser filmado e gravado em áudio, utilizando as tecnologias emergentes para se comunicar com os fiéis. Seu pontificado, um dos mais longos da história, foi marcado por uma abordagem pastoral que buscava harmonizar a tradição da Igreja com as exigências do mundo contemporâneo. Sua morte em 1903 marcou o fim de uma era de significativa transformação e adaptação da Igreja Católica. (Wikipédia, a enciclopédia livre)

    Todo o texto foi gerado por I.A.

  • Como é eleito o Papa

    Como é eleito o Papa

    A história do Conclave e o processo de eleição do Papa são elementos centrais da tradição da Igreja Católica. A palavra “Conclave” vem do latim cum clave, que significa “com chave”, indicando que os cardeais são trancados em local reservado até que um novo Papa seja eleito.


    História do Conclave

    1. Origens:
      Nos primeiros séculos do Cristianismo, os papas eram eleitos pelo clero de Roma com participação do povo. Não havia um processo formal e uniforme.
    2. Século XI – Reforma Gregoriana:
      O Papa Nicolau II (1059) estabeleceu que somente os cardeais poderiam eleger o Papa, em resposta a interferências políticas e familiares poderosas de Roma.
    3. Primeiro Conclave formal:
      O sistema como conhecemos hoje surgiu após um episódio em 1268, quando a Sé Apostólica ficou vaga por quase três anos após a morte do Papa Clemente IV. Para forçar os cardeais a decidirem, os cidadãos de Viterbo os trancaram e reduziram sua alimentação. O Papa Gregório X, eleito em 1271, formalizou o sistema do conclave fechado no Concílio de Lyon (1274).
    4. Desenvolvimentos posteriores:
      Ao longo dos séculos, papas e concílios fizeram ajustes nas regras do Conclave para garantir maior sigilo e independência na escolha.

    Como se elege um Papa hoje

    As regras atuais estão detalhadas na constituição apostólica Universi Dominici Gregis, promulgada por São João Paulo II em 1996 e modificada por Bento XVI e Francisco.

    1. Período de Sé Vacante

    Após a morte ou renúncia de um Papa, inicia-se o período chamado de sede vacante. O governo da Igreja é temporariamente assumido pelo Colégio dos Cardeais, que não pode alterar normas da Igreja nem tomar decisões importantes.

    2. Participantes

    Somente cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto. Atualmente, o número máximo de eleitores é 120.

    3. Local

    O Conclave acontece na Capela Sistina, no Vaticano. Os cardeais ficam isolados na Domus Sanctae Marthae, sem comunicação com o mundo exterior.

    4. Votação

    • Cada cardeal escreve o nome do candidato escolhido em uma cédula.
    • São necessárias duas votações pela manhã e duas à tarde.
    • Para a eleição ser válida, o candidato precisa de 2/3 dos votos.
    • As cédulas são queimadas após cada votação.
      • Se ninguém é eleito, a fumaça é preta.
      • Quando há um eleito, a fumaça é branca.

    5. Aceitação

    Após eleito, o decano do Colégio pergunta: “Aceitas tua eleição canônica como Sumo Pontífice?”
    Se aceitar, o novo Papa escolhe seu nome pontifício e é apresentado ao povo com o anúncio:

    Habemus Papam! (“Temos um Papa!”)


    Curiosidades

    • O Papa não precisa ser cardeal nem bispo, mas deve ser homem batizado e católico (na prática, elege-se sempre um cardeal).
    • O Papa Gregório X criou o Conclave em 1274.
    • Bento XVI, em 2013, foi o primeiro Papa a renunciar em quase 600 anos.

    A maior preocupação é a influência externa sobre a eleição papal. Como vimos no texto, houve uma interferência direta na eleição do papa principalmente no século X. 

    Só para se ter uma ideia, no final desse período de interferência houve um antipapa chamado Bonifácio VII que assumiu o trono de Pedro por três vezes. Um Papa verdadeiro era eleito, tirava o Bonifácio VII; morria o Papa voltava o Bonifácio VII. Um horror! Este fato é contado no livro As Verdades que Nunca Te Contaram sobre a Igreja Católica, do diácono Alexandre Varela e sua esposa Viviane Varela. Recomendo muito que assinem o Instagram deles que se chama @ocatequistaoficial. O blog deles também, O Catequista.

    Sobre a questão da assistência do Espírito Santo na eleição do Papa, Bento XVI já havia dito: “Eu não diria que o Espírito Santo escolhe o Papa, porque há muitos exemplos contrários de papas que o Espírito Santo obviamente não teria escolhido.” (Livro Bento XVI – O Último Testamento) – exemplo dessa declaração, Bonifácio VII.

    Leia no post O Espírito Santo realmente escolhe o Papa?

  • O Espírito Santo realmente escolhe o Papa?

    O Espírito Santo realmente escolhe o Papa?

    Cardeal Ratzinger responde

    A pergunta parece simples, mas a resposta do então cardeal Joseph Ratzinger, que posteriormente se tornou Papa Bento XVI, foi sincera, racional e surpreendente.

    “Eu não diria que o Espírito Santo escolhe o Papa, porque há muitos exemplos contrários que o Espírito Santo obviamente não teria escolhido”.

    E continuou:

    “O Espírito não assume exatamente o controle da questão, mas sim, como um bom educador, por assim dizer, nos deixa muito espaço, muita liberdade, sem nos abandonar completamente… Provavelmente, a única garantia que Ele oferece é que a coisa não pode ser totalmente arruinada.”

    Em outras palavras, o Espírito Santo assiste a Igreja, guia, inspira… mas não impõe nomes.

    O conclave é uma eleição como quase qualquer outra. Os cardeais votam com liberdade. E nem sempre com sabedoria. Mas como a promessa é de Cristo: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16,18), a barca de Pedro não afunda.

    Rezemos por nossa Santa Igreja, pelos cardeais. Rezemos a Deus onipotente por um Papa santo.

    Fonte: Entrevista concedida por Joseph Ratzinger em 1997, citada por Avvenire e Tempi, reproduzida em http://pt.aleteia.org

  • O Que é a Férula Papal

    O Que é a Férula Papal

    Férula papal (do latim férula pontificalis: bastão pontifical) é uma insígnia papal, em forma de bastão alto, encabeçado por uma cruz.

    Rower (1947), o define como um bastão, análogo ao cetro real, que desde a Idade Média era colocado na mão do papa, depois de sua eleição, para significar o seu poder espiritual e temporal.

    A férula é usada durante algumas celebrações litúrgicas. É semelhante ao báculo pastoral do bispo, mas, diferentemente deste, possui na extremidade superior uma esfera de metal precioso que suporta uma cruz (a qual com um ou três braços horizontais) ou um crucifixo.

    A férula papal é o báculo pastoral característico do Papa, também chamado de Cruz do Pescador . Em vez de ser curva, como o báculo episcopal, na extremidade tem uma cruz. Alguns papas usaram a férula terminada em cruz latina, outros em crucifixo.

    O papa Paulo VI, depois de sua eleição em 1963, encomendou ao escultor napolitano Lello Scorzelli um bastão pastoral para as celebrações litúrgicas solenes. Esta obra, em prata, tomou da férula tradicional a forma de cruz, acrescentando-lhe o crucifixo. Paulo VI usou essa insígnia, pela primeira vez, por ocasião do encerramento do Concílio Vaticano II, em 8 de dezembro de 1965. Mais tarde, ele a usou de forma análoga ao báculo episcopal. Paulo VI e João Paulo II usaram em certas ocasiões a cruz tríplice, com três travessas de comprimentos diferentes, chamada de cruz papal.

    Mais recentemente, papa Francisco, por seu jeito mais simples e despojado, preferiu o metal menos nobre, portava a insígnia de prata.

    Uso litúrgico da férula

    Os momentos litúrgicos da Missa nos quais o Papa porta, na mão esquerda, a férula são:

    • Procissão de entrada.
    • Proclamação do Evangelho.
    • Homilia.
    • Eventuais ritos sacramentais.
    • Procissão de saída.

    Catequese – Igreja católica – Insígnias e vestes papais – Tipos de Cruz

  • “O Papa morreu, viva o Papa!” – A Sucessão Apostólica e a Continuidade da Igreja

    “O Papa morreu, viva o Papa!” – A Sucessão Apostólica e a Continuidade da Igreja


    A frase tradicional “O Rei morreu, viva o Rei!”, utilizada para marcar a imediata transição de poder entre monarcas, ganha novo significado quando aplicada à Igreja Católica, especialmente em momentos de luto e esperança como a morte de um Papa.

    No caso do falecimento do Papa Francisco, o coração da Igreja se enche de tristeza pela perda de um sucessor de Pedro, mas ao mesmo tempo se volta para a certeza da continuidade da missão confiada por Cristo à sua Igreja: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18).

    Assim, ao dizer “O Papa morreu, viva o Papa!”, não negamos a dor da despedida, mas afirmamos a fé na sucessão apostólica: a convicção de que a autoridade espiritual conferida por Cristo aos Apóstolos — e, de modo especial, a Pedro — continua viva por meio da eleição de um novo Pontífice. A Cátedra de Pedro pode ficar momentaneamente vazia, mas a missão não cessa, pois a Igreja é conduzida pelo Espírito Santo e permanece firme em sua identidade e missão evangelizadora.

    Essa expressão simboliza a transição sem ruptura, a tradição viva da Igreja que, mesmo em meio à perda, reafirma: a barca de Pedro continua sua travessia. O Papa Francisco parte para a Casa do Pai, mas a Igreja, una, santa, católica e apostólica, prepara-se para acolher aquele que, escolhido em oração e discernimento, será o próximo a dizer ao mundo: “Eis-me aqui, servo dos servos de Deus.”